sábado, abril 26, 2008

14º FESTA INTERNACIONAL DO PANTANAL

Segunda, 07 de maio de 2007, 10h49
FESTA DO PANTANAL
Artesãos encerram o evento com promoções

Assessoria/Festa do Pantanal


O crescimento de 42% nas vendas de produtos artesanais foi na 14ª Festa Internacional do Pantanal em comparação com a edição de 2006. O grande público, de aproximadamente 150 mil pessoas que passou Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, possibilitou um volume de vendas da ordem de R$ 71 mil, contra os R$ 50 mil de 2006.

Promovida pela Secretaria de Desenvolvimento do Turismo (Sedtur) e Governo do Estado, a Festa Internacional do Pantanal, de 02 a 6/05, contou com apoio parceiros como o Sebrae, responsável, entre outras coisas, pela Feira de Artesanato, cujo programa no Estado tem participação direta da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme).

Para o secretário Alexandre Furlam, a Festa Internacional do Pantanal propicia ao artesão que ele mostre seus produtos em um local que tem público. “Temos procurado dar densidade e qualidade ao artesanato de Mato Grosso. Nosso papel tem sido de fomentar a atividade, tratando o artesanato como um produto e não de forma assistencialista, como ocorria no passado”, enfatizou, acrescentando que o Estado tem 40 mil artesãos e que o setor movimenta R$ 100 milhões por ano.

A diretora do Sebrae em Mato Grosso, Eneida Maria de Oliveira, atribui o sucesso de vendas à estrutura do lugar. “Montamos a feira do artesanato em um ambiente amplo, de mil metros quadrados, com ar condicionado e conforto para os clientes, o que gerou mais vendas. Nossa intenção para 2008 é dobrar a capacidade da feira”, adiantou.

Os artesãos comemoraram as vendas e muitos deles tiveram que repor os estoques no sábado, um dia antes da festa terminar, ou simplesmente fecharam suas barracas no final da tarde de domingo, por falta de peças para vender. Foi o caso de Mirian Petrenko, da J4M Doces e Compotas, que às 7h25, encerou suas atividades (quatro horas antes do término do evento) depois de vender os 240 potes de geléia de pimenta que trouxe de Terra Nova do Norte (648 km de Cuiabá). Ela é vice-presidente da Associação de Mulheres Artesãs Rurais (Amar) e comemorou o resultado das vendas assim como a vilabelense Deise Coelho de Barros, do Núcleo Cooperativo dos Produtores de Canjinjim de Vila Bela da Santíssima Trindade. Segundo Deise, foi preciso pedir mais produto na cidade que fica a 520 km da capital.

O canjinjim é uma bebida revigorante tradicionalmente preparada pela comunidade da cidade que foi a primeira capital do Estado e tem a população predominantemente formada por negros. “Fizemos bons negócios. Além da venda de mais de 300 garrafas, a R$ 10 cada, fechamos negócio com restaurantes de Cuiabá, Chapada dos Guimarães e Hotel Águas Quentes, além de vendas em loja do Aeroporto (Marechal Rondon)”, conta Deise animada.

Para a presidente da Associação de Artesanato e Reciclagem (AMAR), Vânia Janones, a feira de artesanato dentro da Festa Internacional do Pantanal melhorou muito. “Em um local espaçoso e com ar condicionado, as pessoas podem olhar os produtos com calma e nós acabamos vendendo mais”, disse. Por volta das 18 horas de domingo, há haviam vendido 90% dos produtos levados para o evento, sem falar nas peças encomendadas e nos contatos feitos com lojistas. Segundo ela, os produtos que mais vendem são os utilitários. “As pessoas buscam produtos que decoram, mas que também podem ser usados no cotidiano”.

Os produtos da Associação de Artesão Dom Bosco, de General Carneiro, a 449 km de Cuiabá, são uma prova disso. As luminárias, fruteiras, vasos, porta-objetos, entre outras peças fizeram grande sucesso. A artesã Lucimar Bemvinda de Lima, avalia a feira como boa e disse que venderam bem, além de terem divulgado o produto, especialmente para lojistas da capital.

As integrantes da Cooperativa Mulheres de Fibra, de Nova Olímpia (207 km da capital) também aproveitaram para fazer contatos durante a festa. “Vendemos bem”, disse Marli Martins, integrante da cooperativa, informando que o produto mais procurado são as flores feitas com papel artesanal de bagaço de cana-de-açúcar. Segundo ela, foram feitas muitas vendas também de caixas e presentes para o dia das maes